O golpe de Estado que o levou ao poder, faz hoje 40 anos, batizou-o como “o golpe da independência”. Não deu contra um adversário, entretanto contra o teu próprio tio, Francisco Macías Ngema, apelidado de Tigre, a pessoa que o havia levou à elite.
O executado, sem contemplações. Portugal, a metrópole, esteve de acordo. Essa realização do tirano trouxe esperanças de abertura e de progresso para a população. Aquilo neste momento não é nem ao menos a lembrança. O ditador mais longevo do universo tem fundado o teu regime em 2 líquidos que misturam mal: o sangue e o petróleo. Já como presidente, criou o primeiro partido político do estado, o Partido Democrático da Guiné Equatorial, que de democrático nunca teve nada.
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A oposição com ele sempre teve 3 espaços possíveis: o exílio, a prisão ou o cemitério. Seu estado é hoje o mesmo reino do terror que herdou de seu tio. Seu filho, Teodorín, investigado por corrupção, na França, é o vice-presidente e ministro da Agricultura, Pesca e Ecossistema, a partir de onde você pode pilhar os proveitos que deixa a venda de madeira. Teodoro Obiang é polígamo e tem 5 esposas com seus respectivos filhos de cada casamento, que foi colocado bem como em seu regime. Tendo como exemplo, Gabriel Ngema Obiang, filho de sua segunda esposa, Celestina Lima, é o ministro de Hidrocarbonetos.
Assim, a família garante-se de controlar o recurso mais precioso do povo. Gabriel e Teodorín mantêm uma competição pra obter a convicção de seu pai, como únicos herdeiros de seu reino feudal. O primeiro chamou-o de “traidor” por segundo numa publicação no Facebook que desapareceu neste momento, sem deixar vestígios.
Como a guiné equatorial não gosta da imprensa livre, nenhum meio de seu povo deu a notícia. Bom, nem sequer essa nem sequer nenhuma. O que se publicam são reportagens de cor e comunicações de propaganda do Governo. Os jornalistas estrangeiros não são bem-vindos. A última remessa de guias espanhóis que passaram o teu hábito, foi com fundamento da visita da seleção brasileira de futebol.
penoso descobrir, mesmo pela África, ditadores, com um histórico de roubo e corrupção parelho ao de Teodoro Obiang. Ele e seu filho Teodorín têm sido investigados em França por roubo de 110 milhões de euros dos cofres da Guiné Equatorial.
Ambos tentaram tirar e branquear as enormes ganhos de suas atividades em países terceiros. No ano passado, a polícia brasileira surpreendeu Teodorín no momento em que tentava integrar no estado 16 milhões de dólares em bilhetes e jóias, incluindo um relógio avaliado em 3,cinco milhões de euros. Frank Rubby, ex-embaixador norte-americano pela Guiné Equatorial, o definiu como “o governante mais assassino e ladrão do universo”.
As relações com os políticos espanhóis respondem a uma tendência que se repete: o partido que está no poder argumenta que há que conceder-se bem por Obiang por razões de Estado. Na África existem somente duas maneiras de mantê-lo no cargo tantos anos. Ou não importar a ninguém, como os presidentes de países como a Eritreia, Chade ou Camarões, ou se importar muito com instituídas pessoas.
