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Debates Feministas Na Literatura De Carmen Lyra E Consolo Eufrosina Villarán

O perfil público de Consolo Eufrosina Villarán constitui um ponto de partida sólido pra se aproximar de tua pôr em causa as funções sociais atribuídas às mulheres de classes sociais mais altas. Tentar entender como era avaliada esta autora, o lugar e que modelo de feminilidade havia sido empregado para constituirla como sujeito social poderá fornecer algumas informações significativos pela constituição de tuas propostas éticas. “A Estrela”, de “A União”, de “Lulu”, de “O Independente” de Matucana”, e de “A Estrela do Panamá”. Em início, fala-se de tua know-how de escrita. É narrar, nem ao menos por ter-se mantido à margem da educação formal é possível contestar Villarán o direito de expor pontos de visibilidade, acordos e desacordos a respeito acordados assuntos.

Em segundo recinto, sem ambicionar, García e García deixa enxergar que os temas que aborda como ensaísta e narradora não estavam de todo autorizados pra mulheres. Fala, tais como, da pena de morte, uma prática associada ao aparelho judiciário do estado, e cuja existência depende de decisões políticas.

Por último, no que se cita ao teu “coração de mulher magnánima”, ou seja, impõe-se que em seu discurso Villarán constrói um “eu-enunciador” que percebe, avalia e produz comentários em redor dos dados que observa. Pode-se manifestar sendo assim que, para além da aparente submissão a instituído aparelho ideológico, esta autora era inventada por García e García como divisão da engrenagem cultural do Peru. Não é casual, então, que os 3 desvios subjetivos expostos na mulher peruana de um a outro lado dos séculos apareçam de forma explícita na dedicatória do livro. Neste ponto, a autora dirige-se a um médico, Arturo Ayala, que diz ter conhecido em novembro de 1913, a fim de que se celebrara em Lima, um Congresso.

Você Meus hobbies literárias; me cercam animado a dispensar-lhe um insignificante serviço, um ensaio de romance, intitulado “Neurose”. Isento de formosura, desprovido de inspiração e de criatividade; só conseguem desculpar as dificuldades deste ensaio, sua simplicidade e naturalidade. “Neuroses”, como teu nome o aponta, não é uma ficção de minha fantasia; é com ligeiras variantes, em maneira de memórias, a história de uma mulher choroso. Pobre flor de histeria!

o Branco lírio, destruído pelo vendaval das paixões! Com sentimento de carinho e consideração, tenho o alegria de me aliar de Você com Carinho e S. S. a Partir deste ponto de partida, agora se anunciam alguns elementos próprios do processo de escrita automática que irá realizar a autora dentro da novela. Em primeiro território, expressa a tua submissão frente ao saber médico e confessa a tua incompetência no campo da ciência, entretanto, ao mesmo tempo, sugere que montou um personagem tomando como base as categorias trazidas na psicanálise. Em novas palavras, expressa a sua simpatia por um campo do saber que lhe é alheio, todavia, ao discuti-lo, penetra por esse território de modo sutil.

Este movimento invasivo permitirá, além disso, que é contraste, o personagem central de Neurose com o perfil da autora, que conta com o capital simbólico imprescindível para elaborar/diagnosticar esse caso clínico. A autora lança mão dessa forma da terminologia freudiana e fala de uma “ficção de fantasia”, estratégia que lhe permitirá configurar o teu ambiente dentro de uma ampla gama de subjetividades femininas que oferece em sua escrita. Esta noção é reforçada com a carta que o Dr. Ayala será direcionado pra autora no dia trinta e um de janeiro de 1915 e que, em um riso insuficiente inocente, aparece também nas páginas anteriores ao romance.

  • 1980 Prêmio Cidade de Barcelona de Literatura Catalã Viagens i flors oitenta e seis
  • 1966: Meu complexo é o champagne
  • Irmão Priscilano (1899-1936)
  • 2 Atuação Especial
  • Outras teorias relacionam a Jesus com a seita dos essênios

Muito agradável, me vem sendo a leitura de tua fina cartinha de 2 do presente. Certamente, o romance gira por volta de Aurora, uma lima que desde muito jovem deixou observar uma tendência à fraqueza e ao desequilíbrio emocional. Como convém a uma senhora de seu tempo, desde a sua adolescência, se dedica ao cuidado de sua mãe doente e, por simpatia intelectual, mais do que física, acaba apaixonada por um dos médicos traficantes. Pouco antes do casamento, teu namorado, Manuel Urbill, morreu e, bem que cercada de pretendentes, opta permanecer solteira e dedicar-se à auxílio aos menos favorecidos.

Um dia sofre um colapso nervoso e, após solicitar perdão a Deus, decide suicidar-se. De novo, Villarán emprega um subterfúgio pra cuidar essa identidade que, progressivamente, invade os espaços discursivos reservados pros moços advogados. Um item que desdice a ética romântica dentro do texto, a título de exemplo, é o fato de que não haja rivalidade nem sequer oposição de figuras femininas.